Instituto Nacional de Estatística (INE) prolongou até 31 de maio o prazo para responder pela Internet ao Censos 2021, passado o prazo preferencial de resposta que terminou na segunda-feira.
Entre o dia censitário de 19 de abril e o fim do prazo inicial, o INE recebeu cerca de 3,7 milhões de respostas, representando 80 por cento dos alojamentos cobertos pelo recenseamento e referindo-se à situação de mais de nove milhões de pessoas.
Não responder pode dar multa
Quem não responder, por algum motivo, pode estar sujeito a uma multa, conforme está definido no decreto-lei dos Censos 2021, onde se refere que "constitui contraordenação qualquer um dos seguintes comportamentos":- O não fornecimento da informação solicitada pelo INE;
-O fornecimento de informações inexatas, insuficientes ou suscetíveis de induzir em erro;
- A oposição às diligências das pessoas envolvidas nos trabalhos de recolha dos Censos 2021;
- A recusa de acesso à informação administrativa referida no artigo 18.º (que diz respeito às variáveis censitárias obrigatórias definidas nos regulamentos europeus).
As multas aplicáveis são de 250 a 25 mil euros, em caso de pessoa singular, ou de 500 a 50 mil euros, em caso de pessoa coletiva. Já "em caso de negligência os montantes mínimos e máximos das coimas previstas nos números anteriores são reduzidos para metade".
Para responder pela internet em censos2021.ine.pt, os alojamentos deverão usar os códigos que constam nas cartas entregues pelos recenseadores.