O governo vai comparticipar pequenas obras em casas de construção anterior a 2006, como a mudança de janelas ou a colocação de painéis fotovoltaicos. As obras, ou a compra de material, “a bem de uma melhoria da eficiência energética’, podem ser comparticipadas a 70%, até 7500 euros.
Esta medida insere-se no apoio à eficiência energética das casas e fomentar a actividade económica.
O programa de 4,5 milhões de euros começa a funcionar dia 7 de Setembro e está enquadrado no programa de recuperação económica incluído no orçamento suplementar para este ano.
A partir desta quarta-feira, a informação começa a estar disponível na página do Fundo Ambiental.
“As pessoas vão ter de consultar o site, mas a informação pedida é simples: vão fazer a obra, vão ter de ter factura do empreiteiro ou da aquisição do equipamento, por exemplo de uma bomba de calor e depois o que têm de fazer é enviar a factura de forma automática e digital e também com algumas evidências fotográficas de que a intervenção foi feita porque poderá haver sempre uma inspecção e depois o dinheiro é-lhes creditado na conta”, explica o ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes, citado pela Rádio Renascença.
O que pode ser comparticipado?
- Janelas eficientes de classe igual ou superior a A+
- Isolamento térmico, desde que efectuado com eco-materiais ou materiais reciclados
- Sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia de fontes renováveis de classe A+ ou superior
- Bomba de calor sistema solar térmico, caldeiras e recuperadores a biomassa com elevada eficiência
- Caldeiras eléctricas quando acopladas a outros sistemas que recorram a energias renováveis (bombas de calor e painéis solares)
- Instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para auto-consumo
- Intervenções que visem a eficiência hídrica: substituição de equipamentos por equipamentos mais eficientes – torneiras das casas-de-banho e do lava-loiças, chuveiros, autoclismos, autoclismos com dupla entrada de água (potável e não potável), fluxómetros, redutores de pressão e reguladores de caudal
Fonte da noticia: executivedigest.sapo.pt
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